Para o bem ou para o mal dos momentos em que divago sobre as páginas deste diário, estou só.
Tenho como companhia apenas o silêncio e a solidão... balançam-se as águas, roncam as ondas numa percussão devastadora.
Estar só é algo estranho, estar sozinho é igualmente estranho.
Os rumos que se abrem em meio à jornada são uma companhia agradável, contudo. Desvelam sempre uma possibilidade, uma oportunidade, uma renovação...
Entretanto, na inseparável companhia que eu fiz de mim próprio, segredo para mim mesmo, tendo o silêncio por testemunha, que os rumos levam para onde a gente deve, precisa mas não quer ir.
O.T.Velho
Um dia qualquer se abril de algum ano desconhecido, em local ignorado
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